domingo, 23 de dezembro de 2007




Transtorno Bipolar

Às vezes a minha alma é um hospício em guerra civil de baixo de uma tempestade ensurdecida de trovões!

Às vezes é um pequenino e sereno lago azul com arvores bem floridas, crianças alegres se refrescando em sua margem e gaivotas dando rasantes com o por do sol fortemente alaranjado refletido pra todos os lados pelo espelho d’água.

Às vezes minha alma é um poço fundo de trinta metros de escuridão...

Às vezes sou um foguete... Colorida e barulhenta como uma explosão de fogos de artifício! Iluminando a noite sendo a expressão concreta de alguém que está muito feliz!

Às vezes minha alma é um banheiro sujo de um bar mal falado, freqüentado por desertores e banidos de uma sociedade hipócrita...

Mas quase sempre eu não sei...
Na maior parte do tempo a minha alma está no limbo!
Entre o Lago azul e o banheiro sujo... Entre os trovões e os fogos coloridos...

Gibran Jordão
23/12/2007
20:10

2 comentários:

informatica na educação disse...

O poema descreve perfeitamente o meu estado que é temporável. As vezes sinto-me feliz, contente, mas as vezes tnho vontade de sumir de me isolar.
A alma é algo imprevisível, e quando é ferida dificil será descobrir a sua cura.

informatica na educação disse...

O poema descreve perfeitamente o meu estado que é temporável. As vezes sinto-me feliz, contente, mas as vezes tnho vontade de sumir de me isolar.
A alma é algo imprevisível, e quando é ferida dificil será descobrir a sua cura.