Rebelião nos pavilhões da minha alma...
Colchões pegam fogo
Explode os sentimentos no vazio infinito
A confusão se expande.
Toque-me!
Sinta a minha febre
Uma multidão de sensações...
Histeria pelas minhas veias
Uma guerra civil aqui dentro
A loucura inflamada disputa
os meus nervos com a razão.
Minha alegria defende o coração
dos ataques sucessivos da melancolia...
Sono e fome...
Sede e cansaço.
Canhões explodem pelos meus ouvidos,
Batalhas sangrentas pela minha consciência
A culpa cria campos de concentração
Inocência escravizada!
Sonhos enterrados vivos!
Meu corpo pega fogo e arde pelas ruas
Tropeçando no meu próprio desespero
Encontro os teus olhos de lagoa azul
e mergulho nas águas profundas dos teus beijos
e na paz do sorriso com minutos de alívio
Deito na praia da sua alma
e deixo a sua onda me pegar
Adormeço nos seus braços
no torpor do seu perfume...
Os meus dedos caminham pela suas ruas,
pelas curvas, cabelos... pela pele!
No macio dos teus lábios,
te apertam! Expremem o seu colorido...
Dançamos sem música, voamos sem asas!
A lua é um abajur...
Flutuamos na ternura do momento
Prensados até meu coração bater dentro do seu peito...
Gibran Jordão
1:30 da madrugada.
12/02/2008
2 comentários:
Passei por aqui para diminuir(ou aumentar?) a saudade de suas doces palavras, ví que tem poemas novos...gostei...como sempre...ao ler o de lá é possível até sentir o sabor do "vinho"...é de dar água na boca!
humm interessante... lerei mais vezes
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